sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Com quantos lhasas se faz uma matilha?



Estou escrevendo para apresentar o mais novo membro da turma, a Bebel, uma bebezinha lhasa apso, de 3 meses. A notícia esta um pouco atrasada, pois ela chegou no sábado passado. Mas é que de lá para cá o agito foi tanto que só agora consegui parar para contar as novidades.

Tudo bem que sou super suspeita para falar, mas ela é linda. Uma bolinha de pêlo encantadora. Demorou uns poucos dias, e ela e o Floh já são melhores amigos, e já não ficam um sem o outro. Tenho certeza de que para o Floh, que acabava ficando bastante sozinho, para mim, e para a turma toda, foi a melhor escolha.

Há quem diga que cachorro faz barulho demais, que suja a casa, que dá trabalho. Mas eu acho que tudo isso é um pequeno detalhezinho perto de toda a alegria que eles trazem junto com eles para dentro de casa. Não me canso de brincar com eles e de dar risadas com as artes que eles aprontam. Como ficar brava porque eles picaram jornal pela sala inteira? Ou porque eles estouraram a almofadinha da cama deles e agora tem espuma por tudo (inclusive colada por todo o corpo deles)? Pois, eu morro de rir. Pego o aspirador e vassoura e limpo tudo. Feliz.

Para quem tem um cachorro que fica bastante tempo sozinho, indico muito um segundo. Já temos um caso de sucesso que é o Ravi e o Nero, que são melhores amigos. E agora vejo pelo Floh. Dá para ver na carinha dele a felicidade de ter sempre uma companhia para brincar. O único cuidado é a primeira a semana, de adaptação. O mais velho tem que se dar conta que o novo integrante da família não veio para tomar o espaço dele, que o lugar dele está protegido e intocado. Cães são assim, tem que haver uma diferença de tratamento entre eles para manter a hierarquia, o mais velho manda (pelo menos até eles mesmos criarem as próprias regras). Ele come primeiro, caminha na frente no passeio, ganha o primeiro carinho quando o dono chega em casa, é dele o primeiro petisco. Respeitando isso, é questão de dias para o filhote ser aceito e os dois começarem a aproveitar.

Max tentando ler jornal com a cachorrada
Sem prejuízo da adoção de bichinhos, que é muito importante, para quem pensa em comprar um filhote, o melhor conselho que posso dar é que procure um bom criador.  O Floh foi comprado em um canil sem qualquer referência, encontrado numa pesquisa pela internet. O preço estava dentro do esperado, ele tinha a carinha mais fofa do mundo, e pronto, levamos para casa. Não imaginávamos o sofrimento que viria pela frente. Ele veio com tantos vermes, e numa variedade, que tornou o tratamento muito sofrido. Ele quase morreu. Ainda bem que tivemos sorte e tudo correu bem, mas poderia não ter sido assim.

Já a Bebel não. Comprei de uma criadora conhecida da Cris (de lá vieram o Ravi e o Nero), que é veterinária, e que trata de seus animais com muita responsabilidade. É outra coisa, receber um cachorrinho 100% saudável em casa. É só diversão, como deveria sempre ser a chegada de um filhote.

Na hora de escolher um filhote, procure indicações, se informe no Kennel Club da cidade. É a forma mais segura de comprar um cachorro com saúde, e que também obedeça os padrões da raça, físicos e de temperamento.

Mas é isso, escrevi para contar a novidade e as alegrias de ter novamente um filhote em casa, e também deixar umas dicas sobre filhotes.

Ravi, Floh, Nero e Bebel (que o Max insiste em chamar de Kalinka). Senhores, apresento a nossa matilha!




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